O engraçado é que todo mundo tem sempre as fórmulas certas para os problemas alheios. A vida do outro podia ser bem melhor se ele fizesse “isso” dessa forma ou se aceitasse aquela proposta de emprego que parece legal ou se aprendesse a fazer algum trabalho manual como terapia ou se perdesse alguns "quilinhos"...
Aí, a gente para e olha para a vida do outro e vê quantas coisas “empacadas” ele tem e que não se dá conta ou então não tem soluções mesmo... Agora, para a vida alheia os palpites são muitos, faz-se uma lista de soluções imediatas! É, mas só a gente sabe como é ser a gente, do nosso jeito, sentir como a gente sente... Ah, e não dá pra fazer tudo o que nos falam (até floreado como “boa vontade” de se dar um conselho apenas)... Difícil mesmo é, no meio de tantas possibilidades imaginadas, escolher a que melhor nos aprouver ao menos naquele momento e peitar as conseqüências! Ah, sim! Isso só a gente assume e sofre positiva ou negativamente os seus efeitos!
É a solidão existencial, meu caro leitor!
Se você tomar a atitude acertada todos irão lhe aplaudir e elogiar por ter feito a melhor escolha, mas se não... Senta e espera porque a nojenta frase surgirá: “- Eu avisei, né?”
É, avisou, sim!...
Só esqueceu-se de dizer que cada um carrega em si as respostas para o seu próprio caminhar e que ninguém pode tomar as decisões pelos outros. Penso e acredito que se a gente ouvisse mais a nossa voz interna seríamos mais íntegros (de inteireza), seríamos mais quem somos, mais originais e não existiria tanta gente frustrada por querer encaixar-se nos sonhos dos outros. A grama do vizinho anda sempre verde, difícil é enxergar beleza na “graminha” que a gente molha e rega todos os dias!
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